Hoje morreu o cachorrinho de um membro da família, ele era pequeno e hiperativo, era da raça (Mini) Pincher.
O motivo da morte foi de acidente doméstico, logo levantei a questão de que se fosse um ser humano, um bebe, eles com certeza teriam tomado mais cuidado, a atenção seria no mínimo o dobro.
O cachorro morreu no portão da casa deles, parece que enquanto o portão fechava o cachorro brincava no portão, e parece que foi esmagado pelo portão. Não tiro o direito deles ficarem tristes, até eu mesmo estou, mas não adianta cometer um erro, e depois ficar chorando e cometer o mesmo erro novamente mais tarde.
Mas a verdade foi dita e vou repetir, os seres humanos se acham superiores a tudo e a todos, o animal doméstico é igual um filho, com a diferença é que a adoção envolve dinheiro.
Além dos seres humanos se acharem superiores, o ser humano gosta de ter algo para se distrair, para dar carinho, para cuidar, para brincar de vez em quando, não importa a idade, esse sentimento e necessidade de se ter algum companheiro é natural de nós mesmos. O problema é que aí mora o egoísmo, as pessoas não se perguntam, se terão tempo para atender as necessidades do outro ser vivo também, ainda mais na fase de crescimento, onde entra a educação e é uma fase hiperativa, cheia de energia.
Muitas mães por exemplo tem um filho apenas para realizar o seu desejo de ser mãe, mas será que estão preparadas para isso? Será que deixarão a criança crescer livre, sem que a mãe meta todas suas crenças na cabeça da criança, ou até mesmo ela terá tempo para cuidar da criança, será que ela irá participar da vida dela, conquistar o respeito dela, ao invés de passar um sentimento de medo da própria mãe? Afinal até quando o medo será a única forma de educação?
Não importa se é um ser humano, um cachorro, uma cobra, uma aranha, você pegou para cuidar, tem que cuidar, tem que dar atenção, ficar de olho, tomar conta/cuidado, o pensamento de um mundo igualitário começa por aí, mas enquanto você se achar superior a tudo e a todos, os mesmos erros continuarão a ser cometidos.
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